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Dia Mundial da Saúde Bucal: a importância de manter bons hábitos no dia a dia

Dia Mundial da Saúde Bucal: a importância de manter bons hábitos no dia a dia

  • Saúde

Neste dia 20 de março é celebrado o Dia Mundial da Saúde Bucal, instituído pela Federação Dentária Internacional (FDI). Nesta ocasião, vários países realizam ações que têm como objetivo diminuir os índices de cárie, doenças periodontais e até mesmo a perda dos dentes. A ideia é celebrar a saúde bucal, alertando sobre a relação dos cuidados com a boca e os dentes ao seu bem-estar geral. Pensando nisso, o Dr. Rodrigo Coifman, cirurgião-dentista especialista em Ortodontia e Ortopedia Facial e sócio da clínica Estética Sorriso, no Recife, listou algumas dicas importantes para conscientizar a população.

“É bastante comum que as pessoas se preocupem muito com a saúde, frequentam academias, vão ao médico fazer aquele check-up, por exemplo, mas negligenciam os cuidados com a saúde bucal”, afirmou Rodrigo Coifman. “Alertar a população sobre a importância da saúde bucal para a saúde integral, desde a infância até os idosos, é fundamental. A intenção é, também, lembrar que o cuidado com os dentes, gengiva e mucosa bucal tem papel fundamental na capacidade de realizar diversas atividades, como trabalhar e estudar, além de melhorar a autoestima e confiança das pessoas, é também uma oportunidade de sensibilizar e incentivar a população, famílias, comunidades e governos a tomarem medidas para reduzir a incidência de doenças bucais”, continuou.

DICAS BÁSICAS – Uma boa higiene oral é considerada quando os dentes, a língua e as gengivas estão limpas e sem lesão ou dor. De acordo com o Dr. Rodrigo Coifman, os cuidados bucais mais importantes são os mais acessíveis e fáceis, e que podem ser realizados em casa, tais como: escovar bem os dentes e a língua, ao menos três vezes ao dia, utilizando escova com cerdas macias; usar pasta de dente, se possível que contenha flúor; utilizar fio dental, em todos os dentes, ao menos uma vez por dia; e comer alimentos balanceados, evitando o excesso de açúcar. 

CUIDADOS ALIMENTARES – Bebidas alcoólicas, café e alimentos ricos em açúcar, como os refrigerantes, devem ser consumidos com moderação, pois deixam a boca mais seca por reduzir a salivação, mais ácida pela quantidade de açúcar, e mais propensa a desenvolver cárie e doença periodontal, além de problemas sistêmicos como diabetes e colesterol alto. “Todo alimento que ingerimos deixa um pouco de resíduo na boca e, rapidamente, começa a ser digerido por bactérias que são comuns a todos nós. ”Não existem alimentos “vilões” ou “mocinhos”, mas alguns exigem, sim, mais atenção, pois facilitam o desenvolvimento da cárie e outras doenças, além de gerar mau hálito”, comentou Coifman. O bom é que alguns alimentos podem ser aliados no cuidado da saúde bucal, tais como maçã, pera e laranja, alimentos considerados “detergentes”, já que ajudam na remoção de resíduos. “Legumes e verduras, gorduras boas (azeite, castanhas, abacate), as fibras (cereais), e os alimentos ricos em cálcio (encontrado em leite e derivados) são grandes aliados, pois ajudam os dentes com nutrientes importantes para sua saúde”, explicou. Também é preciso consumir alimentos ricos em vitaminas A e B para a saúde do esmalte dos dentes e das gengivas. Algo muito importante é consumir bastante água ao longo do dia, pois ela participa de todos os processos do nosso organismo.  

TRATAMENTOS COMUNS – A cárie dental é considerada um grave problema de saúde pública e, mundialmente, representa uma das doenças crônicas mais comuns. Juntamente com a doença periodontal, a cárie é responsável por grande parte das perdas dentárias dos brasileiros, que resulta na necessidade de intervenção odontológica. De acordo com o Dr. Rodrigo Coifman, além da cárie, outras doenças também exigem tratamento dentário de forma recorrente nas unidades de saúde: gengivite, periodontite, candidíase oral, aftas e halitose.

PERIODICIDADE DE ATENDIMENTO – Não existe um intervalo de tempo específico para visitar o consultório odontológico. O período ideal deve ser estabelecido de acordo com a necessidade de cada paciente e, geralmente, varia de 6 meses a 1 ano. Entretanto, existem situações em que é recomendado que o paciente procure atendimento rapidamente, sem considerar esse intervalo de tempo, por exemplo em casos de: dor de dente; sangramento constante na gengiva; casos onde nunca houve atendimento com um dentista, independente da idade do paciente; presença de aftas constantes e/ou recorrentes na boca/garganta; percepção de nódulos ou feridas, sejam eles dolorosos ou não, e que não regridem em até 2 semanas; durante a gestação; ao quebrar ou trincar um dente, mesmo que a dor seja apenas momentânea; ou caso já esteja há mais de 1 ano sem consulta odontológica, mesmo que não haja incômodo ou dor.

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