A dor de cabeça é um problema que atinge pessoas de todas as idades, sendo mais frequente entre as mulheres, segundo a Sociedade Brasileira de Disfunção Temporomandibular e Dor Orofacial (SBDOF). Os dados revelam que 54,2% dos afetados são adultos, 51% são adolescentes e 24% são idosos. Essa condição pode ser classificada como primária, incluindo as migrâneas (enxaquecas) e cefaleias tensionais, ou secundária, quando resulta de outro problema que se irradia ou manifesta na cabeça.
O ortodontista Pedro Miranda, especialista em Disfunção Temporomandibular (DTM) e Dor Orofacial e membro da Comissão de Odontologia do Sono do CRO-PE (Conselho Regional de Odontologia de Pernambuco), destaca que existem mais de 150 tipos de dores de cabeça secundárias. “Essas dores podem resultar de problema cardiovascular, acidente vascular cerebral (AVC), distúrbios de visão, sinusite, dor dentária irradiada para a cabeça e questões na musculatura cervical. Entre os casos comuns estão as dores associadas à DTM, que envolvem condições musculoesqueléticas e neuromusculares relacionadas à Articulação Temporomandibular (ATM), aos músculos da mastigação e às estruturas adjacentes”.
Segundo a SBDOF, a dor orofacial é a associada a tecidos moles e mineralizados (pele, vasos sanguíneos, ossos, dentes, glândulas ou músculos) da cavidade oral e da face. Os estudos também destacam que as condições clínicas mais frequentemente associadas à dor orofacial são as dores de dentes e de tecidos periodontais, disfunção temporomandibular (muscular ou articular), neuralgias, tumores, trauma, tecidual, doenças autoimunes, etc. Usualmente, essa dor pode ser na região da cabeça e/ou pescoço ou estar associada a cervicalgias, cefaleias primárias, fibromialgia e doenças reumáticas como artrite reumatóide.
De acordo com a SBDOF, a dor orofacial refere-se à dor que afeta os tecidos moles e mineralizados da cavidade oral e da face, como pele, vasos sanguíneos, ossos, dentes, glândulas e músculos. Os estudos apontam ainda que as condições clínicas mais frequentemente associadas a essa dor incluem dores dentárias e periodontais, disfunção temporomandibular (muscular ou articular), neuralgias, tumores, traumas teciduais e doenças autoimunes. Geralmente, essa dor pode manifestar-se na região da cabeça e/ou pescoço e pode estar relacionada a cervicalgias, cefaleias primárias, fibromialgia e doenças reumáticas como artrite reumatoide.
Pedro Miranda, certificado pelo LIVA, ressalta que este tratamento é eficaz no controle de dores de cabeça, faciais e nas articulações temporomandibulares (ATM) associadas ao bruxismo de vigília. Esse hábito inconsciente de tensionar os músculos da face e apertar os dentes enquanto se está acordado pode estar relacionado a fatores emocionais, como ansiedade e concentração. Essas tensões excessivas frequentemente resultam em dores e desconfortos na face, cabeça, ouvidos, ATM e pescoço.
O ortodontista desaconselha a automedicação. “É possível que a pessoa esteja lidando com uma condição séria que exija intervenção imediata. Por isso, é crucial consultar um médico ou dentista para obter um diagnóstico e tratamento adequados. Além disso, o uso prolongado de medicamentos pode resultar em cefaleia por abuso de medicamentos.”
O diagnóstico diferencial é essencial para definir um plano de tratamento adequado. “O LIVA oferece um diagnóstico preciso sobre a causa da dor de cabeça. Utilizando a DIVA (Dispositivo Interoclusal de Vigília), uma tecnologia exclusiva que envolve uma mini placa personalizada fixada nos dentes posteriores do paciente, o método já foi aplicado em mais de 3 mil pessoas. Este tratamento é 100% não medicamentoso, reversível e não invasivo, com 80% dos pacientes apresentando melhora nos primeiros 30 dias.”
Pedro Miranda é formado, há 27 anos, em Odontologia. É especialista em DTM (Disfunção Temporomandibular) e Dor Orofacial; Ortodontia (aparelho fixo, aparelho estético – porcelana e alinhadores – Invisalign); Professor de Ortodontia, DTM e Dor Orofacial, com experiência em Odontologia do Sono (Ronco e Apneia), além de Bruxismo. Faz parte da Comissão de Odontologia do Sono do Conselho Regional de Odontologia de Pernambuco (CRO – PE), junto com as profissionais Sandra Jordão, Ana Regina da Matta, Eleonora Burgos, Renata Grinfeld e Vânia Cristina.
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