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NOA: Outubro Rosa ganha reforço inédito no combate e prevenção ao câncer de mama

NOA: Outubro Rosa ganha reforço inédito no combate e prevenção ao câncer de mama

  • Saúde

A campanha Outubro Rosa – de combate e prevenção ao câncer de mama – ganhou um reforço inédito no enfrentamento à causa, este ano: a união de sete sociedades em prol do rastreamento, tratamento e cura da doença. A mensagem do Movimento Juntos Somos Mais Fortes é a de que o câncer de mama tem cura, por meio da união de esforços, através do cuidado centrado nas pacientes, avanços tecnológicos, atenção multiprofissional e rede de apoio. O movimento destaca que o número de casos de câncer de mama no Brasil tem crescido de forma alarmante. 

Dados do Instituto Nacional de Câncer (INCA) preveem uma média de 74 mil novos casos por ano, até 2025. A perspectiva torna o câncer de mama o tipo mais comum entre as mulheres do país, depois do de pele não melanoma. A médica mastologista Isabella Figueirêdo – do NOA (Núcleo de Oncologia do Agreste) – destaca que exames periódicos são indispensáveis para o diagnóstico precoce e tratamento eficaz da doença. Nesse caso, as chances de cura podem superar 95%, segundo a especialista que é membro titular da Sociedade Brasileira de Mastologia (SBM).  

A SBM recomenda que o exame de mamografia seja feito anualmente por mulheres a partir dos 40 anos de idade. “A mamografia de rastreamento, associada à ultrassonografia, quando necessária para complementar, detecta tumores mamários antes que se tornem palpáveis. Esses exames são solicitados dentro da rotina ginecológica anual e, em caso de alterações nos resultados, a paciente é encaminhada para o mastologista”, explica a médica Isabella Figueirêdo.

Mulheres com histórico de câncer de mama na família, no entanto, devem procurar um mastologista, assim que o diagnóstico da parente acontecer..“Nesses casos, o rastreio muda um pouco, sendo possível mensurar o risco da paciente e determinar a idade que ela precisa começar a fazer o acompanhamento. Geralmente, indicamos que o rastreamento inicie 10 anos antes da idade do diagnóstico da parente mais jovem, mas não antes dos 30 anos. Em linhas gerais, o ideal é que toda mulher vá a uma consulta com um mastologista a partir dos 25 anos para avaliação completa do risco e necessidade de começar a fazer exames mais precocemente ou não”, recomenda a mastologista. 

Sintomas e Diagnóstico – Realizar os exames de rastreio periodicamente é a forma mais eficaz e precoce de diagnosticar a doença, já que, no início, o câncer de mama é uma doença silenciosa. “É justamente nessa fase que a gente quer diagnosticar a doença. Mas, quando isso acontece de forma mais tardia, podem aparecer sintomas como a presença de nódulo (caroço) na mama, descamação/ casquinha no mamilo, gânglios na axila, secreção (principalmente com a presença de sangue) ou descarga aquosa (transparente) excretada de forma espontânea pelo mamilo, além de edema ou vermelhidão na pele da mama”, alerta a especialista.

Fatores de Risco – O câncer de mama é uma doença multifatorial (com muitos fatores de risco envolvidos). Primeiramente, ser mulher é o principal fator de risco. A seguir, tem-se a idade (a maioria dos casos ocorre em mulheres acima de 50 anos), mutações genéticas como BRACA1 e 2, e a história familiar de câncer em parentes de primeiro grau. Além disso, tem-se os fatores reprodutivos associados, próprios da história da mulher, como a menarca (primeira menstruação) antes dos 12 anos, a menopausa após os 55 anos (devido a um tempo maior de exposição ao hormônio estrogênio), além de mulheres que não tiveram filhos ou os tiveram tardiamente (após os 30 anos). Para finalizar, existem os fatores comportamentais que podem e devem ser modificados. “É importante adotar comportamentos que envolvam exercício físico regular, alimentação saudável, manutenção do peso adequado, redução da ingestão de bebida alcoólica e interrupção do tabagismo. Esses são fatores que a gente pode mudar na nossa vida”, pontua a médica.

Tratamento Multidisciplinar – São vários os profissionais envolvidos no tratamento do câncer de mama: mastologista, oncologista, radiologista, radioterapeuta, fisioterapeuta, psicólogo, nutricionista, educador físico, dentre outros. “A partir do diagnóstico é primordial que a mulher inicie a psicoterapia. Lembrando que o diagnóstico de câncer não é só da mulher, mas da família, por isso a importância da mulher estar acompanhada por uma pessoa na qual ela confie (não necessariamente o marido ou filhos) nas consultas. Essa rede de apoio é extremamente importante para a mulher se sentir segura e confiante”, finaliza a médica mastologista Isabella Figueirêdo.

NOA – Com uma trajetória de 14 anos de atuação em Caruaru, o NOA conta com uma equipe multiprofissional composta por médicos especialistas em oncologia, oncogenética, hematologia, mastologia, cirurgia oncológica, cirurgia torácica, endocrinologia, além de enfermeiros, farmacêuticos, psicólogos, nutricionistas, dentistas e fisioterapeutas, além de um time de colaboradores que prezam pelo melhor cuidado a todos os pacientes e seus familiares. A clínica oferece consultas médicas, infusões de tratamentos antineoplásicos e de outros imunobiológicos, enfermeira navegadora para agilizar a realização de exames e de procedimentos, além de acompanhamento médico durante internações hospitalares e muito mais. Para o preparo e administração ambulatorial de quimioterápicos, o NOA conta com uma equipe de profissionais de farmácia e enfermagem, o que garante um alto nível técnico e a segurança necessária ao paciente. Todas as condutas adotadas pela equipe médica estão amparadas nas melhores evidências científicas e em diretrizes globais para manejo dos mais variados tipos de cânceres.

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