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Dia Mundial do AVC: Hospital Pelópidas Silveira reforça gravidade que acomete o cérebro

Dia Mundial do AVC: Hospital Pelópidas Silveira reforça gravidade que acomete o cérebro

  • Saúde

Por ano, Pernambuco tem uma média de 1,5 mil óbitos por acidente vascular cerebral (AVC). De acordo com a Secretaria Estadual de Saúde (SES-PE), só no primeiro semestre deste ano já foram registradas 786 mortes pela doença, caracterizada pelo rompimento ou entupimento de vasos sanguíneos que irrigam o cérebro. 

O Hospital Pelópidas Silveira, referência em cardiologia e neurologia na rede estadual, aproveita o Dia Mundial do AVC, nesta terça-feira (29), para alertar sobre a gravidade desse quadro de saúde, que precisa de atendimento ágil, e reforçar os principais fatores de risco, além da prevenção.  Nesta data, a unidade terá ação educativa no Ambulatório, para pacientes e acompanhantes; e encontro com os profissionais do serviço para abordar o tema.  

Prevenção

O neurologista Luis Felippe Barros, que foi residente da especialidade no HPS, afirma que cerca de 90% dos casos de AVC são potencialmente preveníveis se os fatores de risco fossem controlados. Hipertensão, diabetes, colesterol alto, obesidade, tabagismo e sedentarismo são alguns desses fatores.  

Sinais

Alguns dos sintomas de que uma pessoa pode estar sofrendo um AVC são: dor de cabeça súbita e intensa, alteração na fala/equilíbrio/andar, fraqueza ou perda de sensibilidade na face/perna/braço, normalmente em apenas um lado do corpo. 

Tipos de AVC

Há dois tipos de acidente vascular cerebral, sendo o mais comum o isquêmico, responsável por 85% dos casos. É caracterizado pela obstrução de uma artéria, impedindo a passagem de sangue e, consequentemente, oxigênio para células cerebrais.   

“No AVC isquêmico, temos uma janela de 4 horas e meia após o início dos sintomas para fazer a trombólise intravenosa, medicamento que age para dissolver o coágulo sanguíneo e fazer o sangue voltar a circular, evitando que haja a morte dos neurônios”, explica o neurologista Luis Felippe Barros.  

Já o AVC hemorrágico ocorre quando um vaso sanguíneo cerebral se rompe, causando hemorragia no tecido cerebral ou entre o cérebro e a membrana que o envolve. De acordo com Luis Fellipe, na maioria dos casos, o controle da pressão é a principal medida, ação realizada em conjunto com a equipe de cardiologia. Uma neurocirurgia também pode ser necessária.  

Pós-AVC

Após a fase aguda, a reabilitação se torna indispensável para tratar as possíveis sequelas. “O paciente pode melhorar dos déficits ao logo do tempo e o pilar de reabilitação não é medicamentoso. O principal é realizar sessões de fisioterapia e fonoaudiologia, áreas muito presentes para os pacientes nesse processo de recuperação no Pelópidas Silveira, seja ainda durante a internação ou na fase ambulatorial. Quanto mais precoce forem adotadas essas medidas, melhores são os resultados”, ratifica Barros.  

Após um AVC, o paciente pode ter como sequelas: dificuldade de fala, confusão mental, assimetria na face, fraqueza muscular, alteração na sensibilidade e perda no controle de movimentos.  

Foto: Divulgação


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