Os músicos da Orquestra Latinolindense (OLO) entraram em contagem regressiva para o lançamento de um novo single. A canção “Último Regresso”, que será lançada em dezembro, terá participação especial do próprio compositor da música, o mestre Getúlio Cavalcanti. Este será o 6º single lançado pela banda nos últimos meses.
A canção “Último Regresso”, composta por Getúlio em 1981, é uma das mais belas composições de frevo já escrita, regravada por mais de 50 artistas, tendo sua versão original o frevo de bloco. Com a regravação a OLO faz uma releitura irreverente, onde a canção do frevo tradicional de bloco ganha uma linguagem musical com ritmos latinos, e mistura o tradicional com o contemporâneo, trazendo a voz original da música com Getúlio Cavalcanti, que é memória viva do frevo, construindo assim um caminho de hereditariedade na voz do jovem cantor da OLO, Roger Ricco, que divide o vocal com o grande autor da obra-prima.
Em nova versão, o “Último Regresso” mistura o bolero e o frevo de bloco, trabalho peculiar que a Orquestra Latinolindense vem executando com maestria, ao familiarizar ritmos afro-latinos com o frevo, ritmo genuinamente pernambucano. O lançamento do single em todas as plataformas digitais está previsto para o mês de dezembro, como um abre-alas para o carnaval de 2025, onde a Orquestra Latinolindense comemora 7 anos de formação, reverenciando e dando continuidade ao frevo.
OLO – Formada em 2018, a Orquestra Latinolindense (OLO) é o encontro de músicos de várias linguagens e gerações da música pernambucana. Ela foi idealizada com o objetivo de criar novas concepções sonoras e trazer para o cotidiano hinos consagrados do frevo pernambucano, com uma linguagem diferenciada, criando uma simetria musical, agregando os ritmos afro-latinos contagiantes.
A base da OLO é composta por 06 músicos, a maioria integrantes de bandas renomadas no cenário musical nacional e internacional. São eles: Roger Ricco (vocal), Lucas Crasto (vocal, baixo elétrico e acústico), Didi Mell (piano), Wilson Neto (percuteria), Jarbinhas Araújo (percussão) e Bolo Brown (congas). A musicalidade diferenciada é resultado de um trabalho de pesquisa, resgate e transformação.
Foto: Laíse Souza