Uma ação social realizada pela cirurgiã-dentista Mariana Cordeiro e uma equipe de voluntários dentistas na comunidade Vila Guilherme, na zona rural de Caruaru, foi acompanhada por um missionário e influenciador pernambucano com alcance internacional e postado nas redes sociais. O vídeo ganhou a força do compartilhamento e chegou em Luanda, Angola, que viu no modelo de atendimento um caminho viável para melhorar o acesso e simplificar o tratamento odontológico para cadeirantes, acamados e pacientes especiais realizado no domicílio do paciente.
Esta ação social, realizada no Agreste Pernambucano, foi demonstrada em Luanda, Angola, em setembro passado, durante o Congresso Internacional de Odontologia de Angola (CIOA), por Mariana Cordeiro, que é dentista, atende na sua clínica particular e também atua pelo SUS, no Centro de Especialidades Odontológicas de Caruaru. A profissional, por engajamento em campanhas conseguiu doações de colegas e foi a portadora de uma doação feita por uma indústria brasileira de um equipamento Odontológico Portátil entregando para o Projeto Identidade e conferindo assim insumos para que ações semelhantes fossem realizadas na Capital Angolana.
“Fico muito feliz que uma ação realizada na zona rural de uma cidade do interior de Pernambuco tenha ganhado o mundo. E estando em solo africano pude conhecer a realidade do Projeto Identidade de perto e também pude mostrar como é possível tornar o cuidado com a saúde bucal acessível, levando tratamento odontológico para áreas remotas do país.” comentou Mariana Cordeiro.
Um ano depois, o impacto deste encontro segue sendo colhido e é possível citar um aumento significativo de atendimentos odontológicos nas áreas rurais e distantes. Além disso, há uma lista de espera para voluntários nas ações, doações periódicas de insumos por empresas e prêmios ao Projeto pela atuação, organização e sustentabilidade. “Daqui do Brasil continuo acompanhando e ofertando cursos e mentorias para atualização continua do Projeto Identidade. Sempre com a vontade de voltar por lá”, finaliza Mariana Cordeiro.
