O Sítio Histórico de Olinda se transforma essa semana, nos dias 9, 10 e 11 de maio, em um grande espetáculo a céu aberto com a apresentação de PONTILHADOS – Intervenções humanas em ambientes urbanos. A ação, totalmente gratuita, será conduzida pelo Grupo Experimental, acompanhado por 20 bailarinas e bailarinos residentes, que se concentram às 16h, na Catedral da Sé, de onde iniciam o percurso pelas ruas da cidade, levando poesia, história, música, performances e dança.
Realizado em formato de roteiro em instalações urbanas, a obra convida o público a caminhar entre os corpos em movimento do elenco, traçando o chão da cidade em uma imersão sensorial. Além da itinerância e da adaptação e diálogo com cada ambiente, PONTILHADOS inova na trilha sonora, transmitida por meio de uma plataforma digital e acessada pelos espectadores em seus próprios celulares, com fones de ouvido. É recomendado que, por isso, o público chegue pontualmente ao local, pois a sala virtual tem número limitado de acessos e será ocupada por ordem de chegada. É indicado também que cada pessoa leve seu aparelho de celular carregado, com boa internet e os fones de ouvido. Tudo isso é parte essencial na composição do trabalho.
Mais do que um espetáculo, PONTILHADOS é um projeto de integração e residência artística, concebido e dirigido pela coreógrafa, professora e bailarina Mônica Lira, com dramaturgia dela junto a Silvia Góes. Em cada cidade, uma versão exclusiva é criada a partir do encontro entre os artistas-pesquisadores do Grupo Experimental e seus pares locais.
A atual versão da obra tem em seu elenco – assinando também como intérpretes-criadores e co-diretores – a bailarina Rafaella Trindade (também assistente de direção) e os bailarinos Everton Gomes, Henrique Braz e Marcos Teófilo, além da participação especial da bailarina Anne Costa, somando ao corpo de dança dos 20 artistas residentes do projeto, que são também intérpretes-criadores. A produção é assinada por Chris Galdino, com coordenação de comunicação de Paula Caal, figurino de Carol Monteiro, designer de Carlos Moura, montagem de trilha de Silvio Barreto, fotografia de Rogério Alves e voz-guia de Catarina DeeJah.