Com curadoria de Joebson José, a exposição “Pindorama: O Território Feminino”, do artista Mathenovê, nos convida para mergulhar nos atravessamentos do feminino no território brasileiro, através de uma linha temporal, que surge em 1500 – período pós-invasão europeu – até os dias atuais. O termo “Pindorama”, do tupi-guarani, significa “terra das palmeiras”, forma como os povos originários chamavam o que hoje conhecemos como Brasil.
A mostra vencedora do 3º edital “Isso foi um estrondo?” foi instalada inicialmente na Casa de Câmara e Cadeia em Brejo da Madre de Deus, no período de 15 de agosto à 9 de novembro. A partir deste sábado (22), às 19h, Pindorama ocupará a Casa Clandestina, em Caruaru, espaço cultural de psicanálise, artes e outras linguagens, organizado por Ayanne Sobral e Stênio Marcos.
Mathenovê construiu as obras em 2023, em estudos para as revistas Ikebana e Brasilis. Ao todo são 19 obras, entre pinturas e instalações, de caráter surrealista-poético distribuídas em três atos narrativos: Terra boa para se plantar; Lágrimas negras; e Brasilis: corpo de todas as cores, que juntos formam um território imaginário representando a força das mulheres em um Brasil mais autêntico.
Sobre o artista – Mathenovê é artista visual e escritor. Investiga relações entre corpo, memória e identidade, através do surrealismo poético, articulando narrativas que emergem de perspectivas nordestinas e periféricas. Para isso, utiliza técnicas mistas sobre papel ou tela, pois acredita que é possível transformar a imaginação em materialidade.
Serviço
Exposição “Pindorama: O Território Feminino”
Abertura: 22 de novembro às 19h.
Local: Rua Belmiro Pereira, 419, Maurício de Nassau.
Entrada gratuita e Classificação livre.
Ficha Técnica
Artista: Mathenovê
Curadoria: Joebson José
Acessibilidade: Ferva Acessibilidade
Expografia, montagem e produção: Ayanne Sobral e Stênio Marcos
Comunicação: Artemires Tainá
Foto: Divulgação