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“A Luta”, com Amaury Lorenzo, indicado ao Prêmio Cesgranrio de melhor ator, chega ao Recife neste domingo (13)

“A Luta”, com Amaury Lorenzo, indicado ao Prêmio Cesgranrio de melhor ator, chega ao Recife neste domingo (13)

  • Cultura

Grande sucesso de público e crítica, o espetáculo A LUTA, chega ao Recife em única apresentação no TEATRO DO PARQUE. A peça, é protagonizada por AMAURY LORENZO, o qual possui indicação ao Prêmio Cesgranrio de Teatro como melhor ator. Amaury, que se destacou também na TV com o personagem Ramiro, na novela “Terra e Paixão” da Rede Globo, vice campeão da “Dança dos famosos 2024” do Domingão com o Hulk e é o protagonista da nova novela das 7 “Volta por cima” da Rede Globo.

Com direção de ROSE ABDALLAH e dramaturgia de IVAN JAF, A LUTA é um monólogo teatral baseado na terceira parte do livro Os sertões, de Euclides da Cunha (1866-1909), que transforma o ator em um rapsodo que conta, em uma longa prosa épica, as batalhas ocorridas em Canudos, em 1896, entre os homens e mulheres chefiados por Antônio Conselheiro e as forças militares da República, recém-proclamada no Brasil (1889).

Da mesma maneira que os rapsodos cantavam a Ilíada e a Odisseia de Homero, mantendo essas longas epopeias vivas pela fala e a memória, antes de poderem ser escritas, pode-se imaginar a Guerra de Canudos, segundo a visão de Euclides da Cunha, sendo narrada por um “contador de História” diante de uma plateia. Um só ator, usando a fala e o corpo, conta as sucessivas investidas do exército brasileiro contra o arraial e a reação de seus habitantes.

Nessa terceira e última parte de Os Sertões Euclides criou uma simbologia poderosa, abandonando a linguagem acadêmica para traduzir jornalisticamente uma guerra de ideias: a luta entre as forças republicanas, que traziam a modernidade, contra o obscurantismo religioso, que alicerçava a monarquia; os brasileiros do litoral contra os do interior; as elites contra o povo; a fé contra a razão… para concluirmos que os dois lados acabaram se unindo pela intolerância e a violência.

Serviço:

Local: Teatro do Parque
Data e Hora: 13 de outubro – 19h
Valor do ingresso:

Plateia I: R$150,00 (Inteira) e R$75,00 (Meia-entrada)
Plateia II: R$130,00 (Inteira) e R$65,00 (Meia-entrada)
Camarote: R$120,00 (Inteira) e R$60,00 (Meia-entrada)

  • INGRESSO SOCIAL POR R$100,00 + 1KG DE ALIMENTO NÃO PERECÍVEL (Limitado a 100 ingressos)

Venda online: Sympla
Classificação etária: 14 anos.

FICHA TÉCNICA:
Autor – Ivan Jaf
Direção e idealização – Rose Abdallah
Ator – Amaury Lorenzo
Direção de movimento – Amaury Lorenzo e Johayne Hildefonso
Direção de arte – Rose Abdallah
Iluminação – Ricardo Meteoro
Música original gravada – Alexandre Dacosta
Pesquisa sonora e preparação vocal – Amaury Lorenzo
Vídeo – Sérgio Lobato (Cambará Filmes)
Fotos – Vitor Kruter – Coletivo Pitoresco – Nando Machado – Sérgio Lobato
Identidade visual – Inova Brand
Produção executiva – Marcio Netto
Direção de produção – Amaury Lorenzo, Rose Abdallah e Sandro Rabello
Realização – Abdallah Produções, Bambu Produções e Diga Sim Produções
Produção local – Roberto Costa Produções

IVAN JAF – AUTOR
Nasceu no Rio de Janeiro, em 1957. É autor de mais de 65 livros de ficção para o público infanto-juvenil, premiado pela União Brasileira dos Escritores, Fundação Nacional do Livro Infanto Juvenil e quatro vezes finalista do Jabuti. É roteirista de histórias em quadrinhos, com trabalhos publicados em revistas brasileiras e italianas, e graphic novels de adaptações de clássicos da literatura brasileira. Escreve roteiros para cinema, acumulando prêmios como o Sundance Institute – USA/98; Melhor Curta-Metragem – Festival Cinema Brasil in Tokyo 2007 e Melhor Curta Metragem Brasileiro – 7º Festival de Cinema Brasileiro de Paris e Melhor Animação Brasileira/ Rj e Sp/ Anima Mundi 2003. Como dramaturgo, tem diversas peças encenadas, com direção de Nelson Xavier, Amir Haddad, Rose Abdallah entre outros, e texto premiado e publicado pela Funarte/2005.

ROSE ABDALLAH – DIRETORA
Rose Abdallah, atriz e diretora, integrante da Cia Os Fodidos Privilegiados desde 1995, participou de todos os espetáculos da Cia, sendo agraciada como melhor atriz no Festival de Curitiba pelo júri popular em dois anos consecutivos com os espetáculos As Fúrias e O Carioca; começou a dirigir em 1997, passeando pelos clássicos como Antígone, América; O Mercador de Veneza; Processos; Amável Donzela, livre adaptação de O Navio Negreiro, e os contemporâneos, Natal, Um Dia A Casa Cai; Casada, Solteira, Viúva, Divorciada; Follow-me, Baby e Adelaide Sem Censura. Participou de diversos produtos na TV Globo e Rede Record. Protagonizou os longas Strovengah Amor Torto; Paixão e Virtude, como também participou em vários outros filmes. Rose Abdallah foi considerada melhor atriz de sua geração pelo crítico de teatro Lionel Fisher. Atualmente está em cartaz com SÓ VENDO COMO DÓI SER MULHER DE TOLSTÓI, com texto de Ivan Jaf e direção de Johayne Hidelfonso.

AMAURY LORENZO – ATOR
Ator, diretor, dramaturgo e coreógrafo com 30 anos de carreira. Estudou Artes Cênicas na UNIRIO e Dança Contemporânea no CCCRJ. Atuou em novelas da Rede Globo e Record, como Além da Ilusão, Nos Tempos do Imperador, A Dona do Pedaço, Gênesis, Amor Sem Igual e outras. No Teatro esteve em A Paixão de Cristo, Cervantes, Dez Dias que Abalaram o Mundo (Cia Ensaio Aberto), Conselho de Classe e outros. No cinema estreou o longa metragem Airão – Ancestrais da Amazônia, direção Sérgio Lobato, e o curta metragem Lucas, direção Emer Lanivi e Fábio Zambroni. Foi diretor e coreógrafo dos espetáculos Trânsito, Cabaré, Histórias Pretas e Kuanãpará – Terra Treme. Recentemente viveu o Ramiro da novela Terra e Paixão, foi finalista da Dança dos Famosos e foi indicado como melhor ator ao Prêmio Cesgranrio de Teatro pelo espetáculo A Luta.

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