De acordo com dados do Cardiômetro, indicador criado pela Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC), somente neste ano de 2024, mais de 120 mil pessoas no Brasil morreram decorrente de alguma doença cardiovascular. Uma dessas doenças, bastante conhecida, é o Infarto no miocárdio ou ataque cardíaco, que ocorre quando há um bloqueio no fluxo sanguíneo para o músculo cardíaco, por conta disso ocorre a ausência da irrigação de sangue que acaba não levando oxigênio e nutrientes para o coração, sem isso o órgão acaba morrendo.
Uma das principais causas do infarto está diretamente relacionada a placas de gordura, conhecidas como colesterol, que se acumulam com o passar do tempo na artéria do coração, causando o seu bloqueio. O colesterol, é componente estrutural das membranas celulares, é precursor da Vitamina D, importante para o bom funcionamento cerebral e cognitivo e é necessário para a produção de hormônios. A maior parte deste colesterol é produzido pelo nosso organismo, a outra porção menor vem da alimentação.
“Cerca de 30% do colesterol do corpo é proveniente da alimentação. As gorduras podem contribuir para elevar o colesterol, além de provocar outros malefícios como hipertensão, insônia, anemia e mau funcionamento do sistema imunológico”, explica a nutricionista e docente do Centro Universitário dos Guararapes (UNIFG), Alyne Nunes.
A especialista ainda destaca quais alimentos devem ser priorizados na alimentação para manter a saúde do coração e evitar o aumento do colesterol. “Comidas como peixes, carnes magras, laticínios desnatados, leguminosas, ovo, massas integrais e óleos vegetais insaturados como azeite e óleo de girassol devem ser priorizados na alimentação, mas com consumo moderado. Além dos hábitos saudáveis, para controlar e manter o colesterol bom e a saúde em dia, é importante realizar exames regulares”.