O Dia Mundial do Circo é celebrado nesta quarta-feira, 27 de março, e se tem alguém que gosta de palhaço, esse alguém é o belo-jardinense Flávio Passos. Ele tem uma coleção de itens com motivos desse personagem que começou em sua infância. O primeiro que ele tem recordação é um card com desenho em alto relevo que vinha junto aos chocolates da Nestlé. Essa aquisição foi realizada na década de 1970 e ele não parou mais.
Com quase 60 anos, Flávio acumula mais de 200 itens que são feitos de diversos materiais. Ele possui palhaços de porcelana, crochê, biscuit, fuxico (técnica de costura feita com tecido), gesso, isopor, resina, tecido, borracha, plástico, barro, madeira, cera, papel machê, cabaça (fruto de plantas do gênero de lagenaria e cucurbita) entre outros.
Não existe muito critério para um objeto compor à sua coleção: se tem a imagem ou formato de um palhaço, já serve. Nisso, ele possui alguns bem inusitados, dentre eles destacam-se um jogo de sousplat, relógio de parede e até broche de fralda de recém-nascido. Tudo tem referência ao seu personagem favorito.
O PALHAÇO COMO ESTILO DE VIDA
Seu amor por palhaço é tão grande que virou profissão. Na década de 1980, quando era estudante de jornalismo, apresentou o Palhaço Arco-Íris pela primeira vez numa festa filantrópica para dezenas de crianças. Era um 12 de outubro em Olinda; e desse dia em diante viajou com seu personagem para países como França, Alemanha, Argentina, Suíça, e até para o carnaval da Dinamarca.
Também foi sucesso no Estado nos anos de 1990. Em Olinda, comandou o carnaval oficial infantil e blocos infantis. Seu personagem “recebia a chave da cidade” na abertura da folia com os seus Monarcas de Momo. Puxou o primeiro bloco voltado para crianças no extinto Recifolia e foi pautado em várias reportagens de importantes veículos de comunicação de Pernambuco.
Atualmente, Flávio ainda apresenta espetáculos com o Palhaço Arco-Íris e outros personagens. É um incentivador da cultura e sonha em deixar como legado uma escola circense para as futuras gerações.
Divulgação: Renan Carlos