Com a chegada da Semana Santa, a procura por pescados aumenta, especialmente para o almoço da Sexta-Feira da Paixão. Por isso, comerciantes e consumidores devem redobrar a atenção para garantir a venda e a compra de produtos que atendam às normas de segurança alimentar.
Quem vende deve seguir rigorosamente as normas da Vigilância Sanitária. Isso inclui manter a estrutura do estabelecimento em boas condições, com revestimento adequado e limpeza constante. Os uniformes dos funcionários, as bancadas e os equipamentos devem ser higienizados diariamente, e os lixeiros precisam estar devidamente tampados. “Além disso, os fornecedores dos pescados devem ser idôneos e possuir registro, permitindo a rastreabilidade dos produtos em caso de necessidade”, alerta o docente em alimentos do SENAI Pernambuco, Rodrigo Coutinho.
Os consumidores também desempenham um papel fundamental na escolha dos pescados. É essencial observar as condições do ambiente onde os alimentos estão sendo comercializados, garantindo que sejam mantidos sob refrigeração ou congelamento adequados. Os pescados frescos devem ser armazenados sob refrigeração, enquanto os congelados devem permanecer a uma temperatura de -18°C.
Na hora da compra, alguns aspectos ajudam a identificar a qualidade. “O peixe fresco deve apresentar olhos brilhantes e salientes. Olhos opacos e afundados indicam deterioração. As escamas precisam estar bem aderidas à pele, sem manchas. O odor deve ser suave e característico de mar, nunca forte e desagradável. As guelras devem ser avermelhadas ou rosadas; tons amarronzados ou escuros são sinais de que o peixe não está mais fresco. Além disso, a textura da carne deve ser firme ao toque, pois uma consistência amolecida pode indicar que o produto já começou a se deteriorar”, pontua Rodrigo.