Criatividade, talento e vontade de transformar o lugar onde vivem: esses são os principais ingredientes do 3º Desafio Liga Jovem (DLJ), uma das maiores competições educacionais do Brasil. Realizado pelo Sebrae, o desafio tem como objetivo incentivar estudantes de escolas públicas e privadas a desenvolver habilidades empreendedoras por meio da criação de soluções inovadoras para problemas reais de suas escolas ou comunidades. A iniciativa é voltada para estudantes do Ensino Fundamental (8º e 9º anos), Ensino Médio, Profissionalizante e Superior e é dividida em três etapas: estadual, regional e nacional. As inscrições são gratuitas e devem ser feitas até o dia 30 de junho pelo site desafioliga jovem.com.br.
Uma das novidades desta edição é a realização de um circuito de mentorias promovido pelo Sebrae nas escolas, que visa apoiar o desenvolvimento dos projetos e aumentar as chances de eles avançarem para a etapa nacional. Essas mentorias permitirão que os estudantes recebam orientação técnica desde as fases iniciais da competição. Na próxima segunda-feira (2), a instituição realiza um evento de mobilização com a presença de autoridades, representantes das gerências regionais de educação, professores, mentores e alunos. A proposta é ampliar a adesão de participantes em todo o estado.
Em 2024, Pernambuco liderou o ranking nacional de participação da iniciativa, com quase cinco mil alunos envolvidos e mais de 320 projetos submetidos, resultado que demonstra o engajamento dos estudantes na busca por soluções criativas e empreendedoras. “O Desafio Liga Jovem é um dos maiores eventos de inovação e ideação do país. Na última edição, tivemos mais de 55 mil inscritos em todo o Brasil. É uma oportunidade única para os jovens usarem seus conhecimentos em empreendedorismo para resolver problemas concretos de suas escolas ou comunidades”, afirma Danilo Lopez, gestor estadual de Educação Empreendedora do Sebrae Pernambuco.
Como funciona o DLJ?
Para participar do Desafio Liga Jovem, os estudantes devem formar equipes compostas por dois a cinco integrantes da mesma escola e categoria. Cada grupo precisa contar com o apoio de um orientador — que pode ser um professor ou outro profissional da instituição — responsável por acompanhar e orientar a equipe ao longo de todas as fases da competição. As soluções propostas pelos participantes podem ser tecnológicas, analógicas ou digitais, como aplicativos, sites, jogos, redes sociais ou iniciativas sustentáveis. O principal requisito é que sejam ideias viáveis, eficientes e inovadoras.
A jornada no DLJ é composta por fases. A primeira é o Desafio nas Redes, que visa engajar estudantes, professores e escolas por meio de ações nas redes sociais, com premiações para os que mais mobilizarem participantes. Em seguida, ocorre a Virada Empreendedora, uma capacitação online sobre empreendedorismo e inovação que apoia o desenvolvimento e aprimoramento dos projetos. Na terceira fase, chamada Apresentação do Projeto, os grupos devem gravar um vídeo de até cinco minutos apresentando sua proposta. As ideias são, então, avaliadas nas etapas estadual, regional e nacional por bancas especializadas. Ao longo do percurso, os participantes concorrem a smartphones, tablets, notebooks e até viagens para conhecerem ecossistemas de inovação no Brasil e no exterior.
Durante todo o processo, os estudantes são estimulados a pensar de forma crítica, colaborativa e inovadora, desenvolvendo competências essenciais para o futuro, como liderança, trabalho em equipe e solução de problemas. O objetivo do DLJ é valorizar o talento de jovens na trilha do empreendedorismo e prepará-los para os desafios futuros, nos campos profissional e pessoal.