Depois de um ano com várias privações, é natural querer gastar o décimo terceiro salário com lazer ou algum bem de maior valor. Aliado a este desejo, somam-se a publicidade cada vez mais persuasiva por parte das empresas e a variedade cada vez maior de produtos e opções de lazer.
Porém, vale lembrar o quão doloroso é passar um mês com dificuldades financeiras por causa de dívidas que comprometem o conforto da família e até os relacionamentos. Sabendo que vale a pena resistir às tentações dos endividamentos de fim de ano, o doutor em finanças e docente dos cursos de gestão do UniFavip Wyden, Ricardo Galvão, selecionou três dicas que podem fazer a diferença para se planejar no período de fim de ano.
1. A primeira dica envolve anotar o que é necessário e, principalmente, o que não é. Desta forma, será mais fácil resistir à persuasão da publicidade.
2. A segunda dica é lembrar de se preparar para as despesas do início do próximo ano. Para inúmeras famílias, há IPTU, IPVA, material escolar e despesas com as férias de janeiro. Como são despesas obrigatórias, não se preparar implicará em um ano de possíveis privações de lazer e bens.
3. A terceira dica trata de uma ação prática, que é gastar a primeira parcela do décimo terceiro salário com aquilo que se deseja, mas guardar a segunda, evitando gastos desnecessários que ocorrem em razão das compras por impulso.
“Se souber o que realmente precisa, não gastar a segunda parcela do décimo terceiro de imediato e se preparar para os gastos extras de início de ano, a pessoa experimentará algo raro para as famílias brasileiras, que é a tranquilidade financeira de não ter grandes contas para pagar e poder desfrutar de momentos de lazer com a família”, conclui Ricardo.