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Fila do visto americano cresce com a crise: o que fazer para não perder a viagem

  • Turismo

A viagem dos sonhos para os Estados Unidos pode estar mais distante do que muitos brasileiros esperavam. O tempo médio de espera para agendar a entrevista do visto americano de turismo ou negócios (B1/B2) no Brasil está atualmente entre quatro e cinco meses, segundo dados do Departamento de Estado dos EUA. O aumento da procura, aliado às tensões políticas e à proximidade da Copa do Mundo de 2026, tem pressionado o sistema e dificultado a vida de quem planeja atravessar as fronteiras norte-americanas.

Segundo o portal especializado BrasilTuris, as filas voltaram a crescer nas principais capitais brasileiras. Em contrapartida, para quem está renovando o visto dentro das condições de isenção de entrevista, o prazo é bem mais curto — variando de três a 12 dias úteis. A diferença reforça a importância do planejamento e da busca por apoio especializado, a fim de evitar prejuízos e frustrações.

Para Rayana Assis, diretora da FWTur, agência especializada em viagens de luxo, o cenário exige atenção redobrada. “Muitos clientes se surpreendem quando descobrem que a espera para uma entrevista pode ultrapassar meses. Já tivemos casos de pessoas que compraram passagens sem verificar a situação do visto e acabaram tendo que adiar a viagem. O segredo é começar o processo com antecedência e contar com orientação para cada etapa”, afirma. A crise política e econômica entre Brasil e Estados Unidos, somada às medidas extras de segurança na emissão de vistos, tem provocado gargalos no atendimento. Especialistas apontam que, mesmo com reforço no número de vagas em alguns consulados, a alta demanda deve continuar nos próximos meses, especialmente com o aquecimento do turismo internacional.

Quem já possui viagem marcada deve se antecipar e iniciar o processo do visto assim que definir o destino — mesmo que a viagem esteja prevista apenas para o próximo ano. Também é importante verificar se há possibilidade de renovação sem entrevista, o que reduz drasticamente o tempo de espera. Outro ponto essencial é evitar comprar passagens antes da aprovação do visto, para não correr o risco de arcar com multas ou remarcações caras. Contar com uma agência especializada, que oriente desde o preenchimento do formulário até o agendamento da entrevista, é fundamental para evitar dores de cabeça. “Nosso papel na FWTur é tirar o peso dessa burocracia das costas do cliente. Cuidamos do agendamento, orientamos sobre a documentação e ajustamos o cronograma da viagem para que tudo esteja pronto no momento certo. É um investimento em tranquilidade”, complementa Rayana.

O alerta vale para viajantes de todos os perfis, mas, no segmento de luxo — onde os roteiros costumam ser personalizados e de alto valor —, o prejuízo pode ser ainda maior em caso de imprevistos com o visto. Em tempos de filas longas e incertezas diplomáticas, planejamento e suporte especializado deixam de ser um diferencial e passam a ser uma necessidade.

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