Comemorando um momento tão rico da cultura nordestina, a tradicional feira de artesanato da Fundação de Atendimento Socioeducativo (Funase) retorna com tudo nesta quinta-feira (12). Aproximadamente, cinco unidades socioeducativas irão participar apresentando uma variedade de produtos artesanais juninos, confeccionados por jovens que estão cumprindo medida socioeducativa. O evento, aberto ao público, acontece das 9h às 14h, como de costume, na sede da instituição, localizada na Av. Conselheiro Rosa e Silva, no bairro dos Aflitos.
Cerca de 50 tipos de artesanatos estarão disponíveis para compra durante a feira, todos produzidos nas unidades através de oficinas realizadas para os socioeducandos. Entre os artigos que serão comercializados estão: ecobags, toalhas e enfeites, todos na temática junina. Além dos artesanatos, também estarão à venda comidas típicas de são joão e legumes e verduras orgânicos direto de hortas das unidades. Vale ressaltar que parte do dinheiro arrecadado volta às unidades para o desenvolvimento de mais oficinas de artesanato, a outra parte é destinada aos próprios adolescentes.
A fim de promover aos socioeducandos ricas experiências, as feirinhas acontecem de forma frequente para que todos adolescentes possam vivenciar, na prática, o sentimento de comercializar produtos confeccionados pelos próprios. Segundo a integrante do Eixo Cultura, Lazer e Esportes, Karina Souza, a ação contribui para o desenvolvimento das habilidades desses jovens: “a feirinha mostra, na prática, que quando oferecemos oportunidade e acreditamos na juventude, colhemos frutos concretos de transformação, um exemplo são os alimentos orgânicos cultivados por eles que chegam aqui representando valores como a disciplina, a responsabilidade e a esperança”, explica.
O artesanato e o trabalho manual são ferramentas de extrema importância no processo socioeducativo, para além de apenas promover uma garantia de renda, também permite que os jovens vejam além de tudo que já os foi apresentado outrora, enxergando assim, novos caminhos e possibilidades. Ao aprender a criar com as próprias mãos, esses jovens não apenas desenvolvem habilidades, mas também reforçam sua autoestima e senso de pertencimento, descobrindo que têm o poder de moldar suas próprias histórias transformando as suas vidas através da socioeducação.