Após quatro anos desativado, o Museu da Fábrica de Caroá, em Caruaru, já tem data para reabrir para turistas e caruaruenses: 13 de dezembro, mesmo dia em que se comemora os 113 de nascimento de Luiz Gonzaga, o Rei do Baião. O projeto de requalificação e modernização do espaço foi feito pela Produção Inova – Conectando Histórias, por meio de incentivo da Política Nacional Aldir Blanc de Fomento à Cultura (PNAB).
A reabertura deste museu marca a retomada das atividades de um dos mais importantes patrimônios culturais e históricos da Princesa do Agreste. As intervenções de requalificação do Museu incluíram novas divisórias em gesso, formando ambientes totalmente renovados para a ambientação.
“O espaço recebeu nova pintura, circuito expográfico atualizado, recursos de interatividade, audiodescrição e elementos cenográficos inspirados na antiga Fábrica de Caroá, reforçando a conexão entre memória e contemporaneidade. Também foram criados novos ambientes, como uma sala para exposições de curta duração/auditório, com capacidade para 36 pessoas, além de copa ampliada, reserva técnica e almoxarifado, garantindo melhores condições de funcionamento e preservação do acervo”, detalhou o professor e historiador George Pereira, que está à frente da Produção Inova – Conectando Histórias.
A requalificação e modernização do Museu da Fábrica de Caroá teve o apoio da Prefeitura de Caruaru, por meio da Fundação de Cultura; e do Governo do Estado de Pernambuco, por meio da Secretaria de Cultura. Sob a liderança do professor George Pereira, o projeto teve em sua equipe principal a jornalista Joalline Nascimento e o designer Vitor Marinho, que assinaram a comunicação do espaço. O Museu está localizado no Espaço Cultural Tancredo Neves, na Praça Coronel José de Vasconcelos, 100, Centro.
Sobre a Fábrica de Caroá
A antiga Fábrica de Caroá foi fundada em 1935 e foi um dos principais impulsionadores da economia de Caruaru, sendo considerada como um dos maiores empreendimentos da década. A fábrica de confecções seguiu em atividade até os anos 70.
A Fábrica chamava a atenção por possuir um maquinário de última tecnologia importado da Europa. O responsável pelo espaço era José de Vasconcelos, que se especializou na desfibração do caroá, que é uma planta fibrosa típica do bioma Caatinga e que é bastante utilizada na fabricação de cordões e cordas, entre outros.
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