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Museu do Estado de Pernambuco recebe exposição composta por obras de estudantes da Rede Estadual de Ensino

  • Cultura

Unir arte e educação na formação da juventude pernambucana: esse é o objetivo da exposição “Bicentenário da Confederação do Equador: arte-educação nas escolas da Rede Estadual de Ensino”, que foi inaugurada na última quarta-feira (17) no Museu do Estado de Pernambuco (Mepe). A iniciativa é fruto do incentivo do Governo de Pernambuco, por meio da Secretaria de Educação de Pernambuco (SEE), com o apoio da Secretaria de Cultura de Pernambuco (Secult-PE) e da Fundação do Patrimônio Histórico e Artístico de Pernambuco (Fundarpe). A mostra integra as homenagens aos 200 anos da Confederação do Equador e estará aberta ao público de forma gratuita até o dia 05 de outubro.

A atividade reúne diversas linguagens artísticas, como artes visuais, pintura, vídeo, dança, teatro e música, e é resultado de um projeto realizado entre julho de 2024 e julho deste ano, envolvendo 12 escolas da Rede Estadual de Ensino. Com o objetivo principal de promover atividades de formação cultural que abordam eventos históricos significativos de Pernambuco, a ação propõe a valorização dos protagonistas dessa história.

Para a presidente da Fundarpe, Renata Borba, a exposição é resultado da grande parceria e colaboração entre a Fundarpe e a Secretaria de Educação. “Ela traz uma linda coleção de pinturas de uma nova geração que está se destacando e, ao mesmo tempo, valorizando a nossa história e cultura. Além disso, a Fundarpe tem desenvolvido projetos como o Brincantes nas Escolas e a exposição Patrimônios de Pernambuco, que está sendo apresentada em doze regiões de desenvolvimento do Estado. Esses projetos têm como objetivo levar informações sobre os patrimônios materiais e imateriais, formando professores, gestores públicos e outros interessados em se tornarem novos agentes multiplicadores da preservação cultural em seus próprios territórios”, destaca. 

Durante a abertura da exposição, os estudantes puderam ver o resultado final das obras que criaram, além de explorar as instalações do Espaço Cícero Dias, uma das principais áreas do Mepe, compartilhando espaço de um acervo que abriga mais de 14 mil peças. Como destaque, a apresentação de dança “Chamas da Liberdade”, espetáculo que remonta a trajetória de Frei Caneca, uma das figuras centrais da Confederação do Equador. 

“O Museu do Estado de Pernambuco tem como missão preservar, pesquisar e difundir a nossa história. Trazer essa exposição para cá, com obras de pintura, artes visuais, além de filmes e apresentações de dança, representa a culminância desse processo tão significativo. A comemoração do Bicentenário da Confederação do Equador deveria, sem dúvidas, encontrar seu ponto final aqui, no museu, onde arte, história e cultura se entrelaçam de forma única”, ressalta o gestor do Mepe, Rinaldo Carvalho. 

MEPE

Gerido pelo Governo de Pernambuco, o Museu do Estado de Pernambuco (MEPE), instalado desde 1940 em um palacete do século 19 que pertenceu ao filho do Barão de Beberibe, abriga um acervo com mais de 14 mil peças distribuídas em diversas categorias: Arqueologia, Cultura Indígena, Presença Holandesa em Pernambuco, Arte Sacra, Cultura Afro-Brasileira, Ex-Votos, Iconografia, Mobiliário, Porcelana, Cristais e Pintura com telas de artistas como Cícero Dias, Telles Júnior, Francisco Brennand e Burle Max. Além do prédio principal, o museu conta com o Espaço Cícero Dias e uma casa para cursos e oficinas de arte. Recentemente, foi inaugurado o Palacete Estácio Coimbra, um espaço que recria a vivência de um casarão pernambucano do século 19, com mobiliário de época, fotografias e textos distribuídos em sete núcleos conceituais e 12 ambientes, oferecendo aos visitantes uma imersão na história da aristocracia urbana de 200 anos atrás.

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