O livro “O que não sei dizer, escrevo” nasce da força da palavra e da escuta, reunindo textos de jovens autores da Escola Municipal Landelino Rocha. A obra é fruto do Clube de Letramento Literário, orientado pelo professor, psicanalista e escritor Michael Ivison, que também assina a organização da coletânea.
O projeto começou como um espaço de experimentação dentro da sala de aula. Em encontros semanais, os estudantes foram convidados a transformar sentimentos, inquietações e experiências pessoais em poesia, prosa breve e aforismos. O resultado é um mosaico intenso de vozes que falam de amor, medo, solidão, saudade, ansiedade e futuro. São temas universais que, na escrita desses jovens, ganham frescor e autenticidade.
“O processo coletivo foi tão importante quanto o produto final: cada página reflete não apenas a criatividade dos alunos, mas também a possibilidade da escola se tornar um território de expressão, liberdade e descoberta. Para muitos, escrever foi a primeira chance de se reconhecer como sujeito de fala, capaz de transformar dor em beleza e silêncio em literatura”, comentou o professor.


O título escolhido — “O que não sei dizer, escrevo” – resume o espírito da obra: aquilo que falta em palavras ditas encontra força na escrita, tornando-se registro e testemunho de uma geração.
Mais do que um livro, trata-se de um marco cultural para Caruaru: uma iniciativa que valoriza a juventude local, promove a literatura como ferramenta de autoconhecimento e projeta novos nomes para o cenário literário pernambucano.
A coletânea estará disponível para circulação em escolas, bibliotecas, redes literárias e lojas de comércio virtual como Amazon e Uiclap, e será lançada, neste mês, pela Editora Fragmentária.
Sobre Michael Ivison
Michael Ivison é professor, psicanalista e escritor. Atua em Caruaru (PE), onde une prática pedagógica e criação literária. É organizador do Clube de Letramento Literário da Escola Municipal Landelino Rocha, projeto que deu origem ao livro “O que não sei dizer, escrevo” reunindo jovens autores em suas primeiras experiências editoriais.
Como autor, Ivison constrói uma obra marcada pelo tom sombrio, filosófico e psicológico, explorando temas como inquietação existencial, solidão, trauma, desejo e máscaras sociais. Seu manifesto literário é claro: “Escrevo para expor, sangrar a alma, extrair o que perturba, fazer do incômodo aliado, usar os dilemas da existência como força criativa.”
Combinando experiência acadêmica e sensibilidade artística, ele se dedica tanto à formação de novos leitores e escritores quanto à consolidação de sua própria produção, que transita entre aforismos, contos, romances e ensaios.
Parabéns pelo seu sucesso fico orgulhosa de ter um sobrinho tão Inteligente como você
Te Amo ..Beijos