Com investimento de R$ 106 milhões oriundos de financiamento da Caixa/FGTS e com 25% de contrapartida da Prefeitura do Recife, a ponte Júlia Santiago vai facilitar o tráfego entre as avenidas Recife e Mascarenhas de Moraes
As obras da ponte Júlia Santiago, que vai ligar os bairros de Areias e Imbiribeira ao cruzar o Rio Tejipió, atingiram 66% de avanço físico. O equipamento vai facilitar o tráfego entre as avenidas Recife e Mascarenhas de Moraes e está inserido em um conjunto de intervenções viárias que incluem também o alargamento das avenidas Tapajós e Engenheiro Alves de Souza. O investimento total é de R$ 106 milhões, com recursos do financiamento da Caixa/FGTS e 25% de contrapartida da Prefeitura do Recife. Nesta quarta-feira (14), o prefeito João Campos visitou o canteiro de obras para acompanhar o andamento dos trabalhos.
A intervenção está sendo executada pela Autarquia de Urbanização do Recife (URB). Com obras iniciadas em outubro de 2023, a ponte Júlia Santiago é a maior erguida no Recife nos últimos 40 anos. A previsão é que os trabalhos sejam concluídos em 2026. A ponte terá 20,4 metros de largura, com quatro faixas de rolamento, duas para pedestres e uma ciclofaixa. Além disso, as avenidas Tapajós e Engenheiro Alves de Souza estão sendo alargadas para duas faixas por sentido, com extensões de 908 metros e 1.060 metros, respectivamente, e ganharão novo paisagismo e urbanização.
O projeto inclui ainda a implantação de ciclofaixa bidirecional, 13 novos abrigos de ônibus, melhorias na iluminação pública, requalificação dos passeios com piso em concreto e intertravado e o plantio de 350 árvores. A urbanização das vias será concluída após a finalização da ponte, com a instalação dos encontros e rampas de acesso.
JÚLIA SANTIAGO – A ponte homenageia Júlia Santiago, a primeira mulher eleita vereadora do Recife, em 1947. Natural de São Lourenço da Mata, ela se destacou no movimento trabalhista, atuando na fundação do Sindicato da Fiação e Tecelagem de Pernambuco e sendo uma voz importante na luta pelos direitos dos trabalhadores. Durante a Ditadura Militar, Júlia também se destacou pela sua defesa da democracia, sendo um símbolo de resistência e coragem.