Oportunidade de formação em glosa e poesia popular no Sertão do Pajeú: as cidades de Afogados da Ingazeira e Tabira recebem, dias 25, 26 e 27 de setembro, a “Oficina de Glosas – Nuances da Oralidade e da Escrita”. As inscrições para as oficinas são gratuitas e ocorrerão à tarde em Afogados e Tabira.
As aulas serão dadas pelas integrantes do grupo “Mulheres de Repente”: Elenilda Amaral, Erivoneide Amaral, Francisca Araújo, Dayane Rocha, Milene Augusto, Thaynnara Queiroz e Luna Vitrolira. Taciana Enes assina a produção.
“O Pajeú é uma fonte de arte e riqueza popular que estou cada dia mais imersa, produtora e fã deste projeto de mulheres encantadas”, cita Taciana Enes.
Em Afogados as aulas ocorrerão no auditório da Secretaria de Educação (Centro) dia 25 de setembro, das 18h às 22h e dias 26 e 27 das 13h às 17h.
Já em Tabira, as aulas ocorrerão no auditório da Escola Arnaldo Alves nos dias 25, 26 e 27, das 14h às 18h. As inscrições e aulas são gratuitas. Já a culminância será realizada numa Mesa de Glosas ONLINE no dia 30, às 19h, com a possível participação das alunas e intérprete de libras, garantindo assim acessibilidade à atividade por pessoas surdas ou ensurdecidas.
CONTEÚDO DAS AULAS E FOCO EM MULHERES
Serão abordados, dentre outras temáticas, a origem da Glosa, da Mesa de Glosas, oralidade e identidade Pajeúnica; produção literária de mulheres no improviso, declamação e performance; métrica, rima, oração, estratégias e técnicas de criação do improviso. Reforçando ainda que o foco das aulas são estudantes, mediadoras de sala de leitura e professoras mulheres.
“A Mesa de Glosas surgiu na cidade de Tabira em 1997 e só em 2013 começamos a ter a participação das mulheres nessa modalidade de poesia improvisada e metrificada. Hoje temos 6 poetisas / glosadoras e esse trabalho tem sido importante para inspirar, formar e motivar a presença de mais mulheres nessa modalidade. Os desafios foram muitos para chegar até aqui, mas juntas estamos construindo nosso espaço e fazendo modificações estruturais importantes na cultura do improviso e no território, com respeito e reconhecimento pelo nosso trabalho”, diz Luna Vitrolira.
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