A osteoporose é uma doença silenciosa, caracterizada pela diminuição da densidade óssea, o que torna os ossos mais frágeis e suscetíveis a fraturas. Muitas vezes, ela só é diagnosticada após a primeira fratura, já que não apresenta sintomas evidentes no início.
De acordo com o ortopedista especialista em terapia celular, Dr. Luiz Felipe Carvalho, a condição tem se tornado cada vez mais comum com o envelhecimento da população.
“O grande problema da osteoporose é que ela não dói, mas quando aparece, pode impactar a qualidade de vida de forma grave. Uma simples queda pode resultar em fraturas difíceis de tratar”, explica.
Fatores de risco
Diversos fatores contribuem para o desenvolvimento da osteoporose. Entre eles estão o envelhecimento, a menopausa, histórico familiar, tabagismo, consumo excessivo de álcool, baixa ingestão de cálcio e vitamina D, além do sedentarismo.
“Mulheres após a menopausa são o grupo mais vulnerável, mas homens também não estão imunes. É uma doença democrática e exige atenção preventiva”, afirma.
Como prevenir a osteoporose?
A prevenção da osteoporose deve começar cedo. Manter hábitos saudáveis é a chave para garantir ossos fortes ao longo da vida. O Dr. Luiz Felipe Carvalho destaca quatro pilares essenciais:
Alimentação rica em cálcio e vitamina D – Leite, derivados, vegetais verdes e peixes são fundamentais;
Exposição solar moderada – Para estimular a produção de vitamina D pelo organismo;
Prática regular de atividade física – Especialmente exercícios de impacto e fortalecimento muscular (sempre com o acompanhamento de um profissional);
Controle de fatores de risco – Evitar tabaco, álcool em excesso e manter peso saudável.
Opções de tratamento
Quando o diagnóstico é confirmado, o tratamento combina medicamentos, mudanças no estilo de vida e acompanhamento médico. Há também terapias inovadoras em estudo, como a terapia celular.
“O avanço da medicina tem permitido desenvolver terapias mais modernas que auxiliam na regeneração óssea. Nosso objetivo é não apenas tratar, mas devolver qualidade de vida ao paciente”, reforça Dr. Luiz Felipe Carvalho.
